O cantor e compositor Arlindo Cruz, um dos maiores nomes da história do samba, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos. A informação foi confirmada pela CNN Brasil.
Arlindo estava com a saúde debilitada e, nos últimos dias, recebia cuidados intensivos da equipe médica e de familiares. O artista convivia desde 2017 com sequelas de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico, além de ser portador de uma doença autoimune. Ele era traqueostomizado e utilizava uma gastrostomia (GTT), método de alimentação por sonda.
Com uma trajetória marcada por talento e inovação, Arlindo Cruz foi integrante do lendário grupo Fundo de Quintal, contribuiu para sambas-enredo históricos da escola Império Serrano e participou de diversos programas de televisão.
Entre seus maiores sucessos estão músicas como “O Show Tem Que Continuar”, “Saudade Louca”, “Meu Lugar” e “O Que É o Amor”, que se tornaram hinos do gênero e seguem influenciando novas gerações de sambistas.
O Brasil se despede de um artista que transformou o samba com sua voz, suas composições e seu carisma.